terça-feira, dezembro 31, 2013

Expectativas

Último dia do ano,ufa! Normalmente acontece o básico: a gente acaba não se contendo e segue o tradicional: fazer uma reflexão. A minha começou em julho quando resolvi voltar à terapia e meu Deus, como tem sido difícil. Descobrir e falar sobre um monte de coisas que você não  quer acreditar que sejam verdadeiras e o pior de tudo, sentir o bicho papão rondando...Ps!Atualmente não consigo terminar um chick-lit e agora, nestes últimos dias, descobri o porquê - a personagem também tá fugindo do bichinho citado acima... Espero que a fase terapêutica da dor passe logo e venha logo a fase de bonança. Vamos para as reflexões de 2013: Estou distante das pessoas que  amo e que me amam e tentando me (re)aproximar de pessoas que não se comprometem com a fraternidade.No primeiro grupo estão minhas irmãs, minha mãe. Descobri que meu marido é meu melhor amigo, além dos outros predicados já conhecidos ,ah e que ele tem defeitos, mas que tem muita paciência para aguentar a rebordose de sentimentos e humor pós terapia.Estou tentando aceitar que tenho dificuldades no aprendizado de novas línguas, em jogos eletrônicos  e artes em geral.Em 2013 perdi o resto da minha inocência!Assim espero, pois não quero descobrir que o mundo  que vivo é ainda pior!Em 2014 quero muitas coisas, dentre elas, ter a sensação de querer muitas coisas e ser a protagonista do meu próprio livro. E é isto! Que venha 2014. A ceucha



quarta-feira, dezembro 18, 2013

Os ônibus - o de ontem e o de hoje

Faz um certo tempo que trabalho na mesma empresa, mas não no mesmo lugar, nem no mesmo estado! E as experiências culturais são tão diferentes! Uma coisa em comum?  Pego o ônibus da empresa para me desloacr até o trabalho.

Ontem senti um saudade imensa do ônibus que me levava de Salvador para São Francisco do Conde - aqui o chamarei de "o ônibus de ontem". Diariamente, reclamando baixinho e de mau humor por acordar às cinco da matina, me dirigia ao ponto, encontrava dois colegas e embarcava para minha viagem de quase duas horas para chegar ao trabalho. Ao embarcar, encontrava meus colegas de ônibus e juntos arquitetávamos rotas imaginárias para que o trajeto fosse mais rápido, comentávamos como o preço do abadá aumentara naquele ano, como era "massa" acampar na praia do Conde, discutíamos quais ações coletivas estavam tramitando na justiça, trocávamos indicações de empregadas domésticas, parabenizávamos aquele que havia comprado um "AP" novo (óbvio, na mesma região!), comemorávamos os aniversariantes do mês, brigávamos uns com os outros (- fulano, "tá na hora de calar a boca", eu quero dormir!). Lembro bem dos dias e conversas logo após o carnaval onde conheci meu marido: no "busão" era um falatório "só" - todos queriam compartilhar as suas experiências.E eu, quietinha no meu canto vi um dos colegas apontar para mim e dizer: "você se deu bem, hein!?".Aquilo era prova que o momento diário no ônibus era mais que um simples vai e volta, era uma troca entre pessoas e sem que estas percebessem, uma troca muito rica.

E hoje? Continuo acordando cedo, ganhei uma hora (oba!) - acordo às seis. E a viagem? É de Porto Alegre a Canoas, um trajeto bem menor! A grande diferença? É apenas um trajeto. Devido à minha experiência prévia (ou inocência), achei que "o ônibus de hoje" seria igual ao de ontem...Ou no mínimo, similar, respeitando as regionalidades, claro! Eita...Foi díficil...Levou uns três meses para meu colega, que embarca no mesmo ponto, responder ao meu bom dia. Até agora ninguém sentou ao meu lado e começou o papo típico do "ônibus de ontem" (Você veio de onde? É de que área? Veio transferida?). Eu, com um certo receio (admito!),já tentei puxar conversa e nada! Quando insinuo sentar ao lado de alguém, a maioria das vezes percebo um gesto de não sentir-se à vontade de ter alguém alocado na cadeira ao lado...Recentemente uma colega de trabalho faz a viagem ao meu lado, mas não vale, não é mesmo? Aliás, eu embarco depois dela (risos). Interpretei o "ônibus de hoje" como uma oportunidade para exercitar minha introspecção (é um exercício diário em terras gaudérias) e resolvi ler e viajar em meus livros.

Mas o que motivou a escrita do texto foi o espírito natalino...No "ônibus de ontem" o motorista era um pouco mal humorado, no ônibus de hoje o motorista é "tri-legal"  e por coincidência os dois partilham a mesma alcunha. No "ônibus de ontem", havia a festa de final de ano, amigo secreto e a caixinha pro "motô" comemorar seu natal e ontem, por um impulso, perguntei para uma colega: "vamos fazer uma vaquinha para o motorista para o natal?". Ela me olhou com uma certa estranheza e deu até para imaginar ela dizendo: "quem és tu, guria?", mas a resposta foi mais objetiva: "não sei, nunca vi ninguém fazer isto" e voltou a jogar candy crush. Óbvio que fiquei intimidada a continuar o "papo"... Mas que eu vou passar a caixinha, ah... eu vou!


Ceúcha



Ufa! Voltei...Depois de exatamente um ano com o blog abandonado, voltei por uma necessidade minha...A necessidade de escrever...
Meu primeiro blog surgiu em 2005 como um instrumento introspectivo, depois ele passou a ser um local para dividir alguns momentos com amigos, relatei minha vida na Bahia, meu casamento, a construção da minha casa...

E aqui? Será meu espaço para contar um pouco minha vida de Ceúcha :)

2013 - um ano cheio de coisas: algumas boas, outras - nem tanto! Mas com certeza um ano marcante...Estou louca que o novo ciclo comece e que venha 2014!

A Ceúcha


Falta ainda um tempinho

Daisypath Next Aniversary Ticker