O caminho que a trilha nos faz percorrer...

Nesse final de semana fiz uma trilha de 6 horas, com 6 pessoas estranhas...Eu, tentei me apresentar, entrosar com o grupo, já que o maridinho é mais tímido, mas nem houve chance. Sem problemas, eu estava empolgada e só queria falar da linda libélula azul q nos acompanhava, de como era legal deitar entre as pedras no rio e se deleitar em uma hidromassagem natural, o grupo...só queria entre seus membros mostrar quem trabalhava mais, falando alto a instituição onde trabalhavam e o quão prestigiados eram. Toda vez que eu parava para amarrar meus cadarços, a pessoa de trás me ultrapassava com extrema rapidez, e mesmo com o guia dizendo que deveríamos fazer uma corrente lateral para as travessias de rio, a pessoa do meu lado me atropelava, se jogando na minha frente.

Ao final da trilha, nos despedimos,ninguém respondeu de volta.

Ainda bem que terminamos nosso sábado acompanhados de um ótimo jantar, em uma mesa com outros 6 estranhos, que amavam libélulas, rios transparentes, chuva no final de uma tarde de verão...

Expectativas

Último dia do ano,ufa! Normalmente acontece o básico: a gente acaba não se contendo e segue o tradicional: fazer uma reflexão. A minha começou em julho quando resolvi voltar à terapia e meu Deus, como tem sido difícil. Descobrir e falar sobre um monte de coisas que você não  quer acreditar que sejam verdadeiras e o pior de tudo, sentir o bicho papão rondando...Ps!Atualmente não consigo terminar um chick-lit e agora, nestes últimos dias, descobri o porquê - a personagem também tá fugindo do bichinho citado acima... Espero que a fase terapêutica da dor passe logo e venha logo a fase de bonança. Vamos para as reflexões de 2013: Estou distante das pessoas que  amo e que me amam e tentando me (re)aproximar de pessoas que não se comprometem com a fraternidade.No primeiro grupo estão minhas irmãs, minha mãe. Descobri que meu marido é meu melhor amigo, além dos outros predicados já conhecidos ,ah e que ele tem defeitos, mas que tem muita paciência para aguentar a rebordose de sentimentos e humor pós terapia.Estou tentando aceitar que tenho dificuldades no aprendizado de novas línguas, em jogos eletrônicos  e artes em geral.Em 2013 perdi o resto da minha inocência!Assim espero, pois não quero descobrir que o mundo  que vivo é ainda pior!Em 2014 quero muitas coisas, dentre elas, ter a sensação de querer muitas coisas e ser a protagonista do meu próprio livro. E é isto! Que venha 2014. A ceucha